Faço parte da sociedade calvinista

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Deus Procura Adoradores que O Adorem

EXPOSIÇÃO (Texto: João 4.20-30 )
Introdução

Nesta exposição sobre adoração queremos tratar como ela deve ser parte de um todo para a nossa vida e que Deus quando nos criou tinha esse propósito mente (Is 43.21). Em primeiro lugar abordaremos algumas definições do termo na Bíblia, em segundo lugar com base no texto do Evangelho de João no capítulo quatro que tem aquilo que quero denominar a chave bíblica da verdadeira adoração. Neste texto encontramos os seguintes pontos sobre a adoração:

1. Impedimentos a verdadeira adoração;
2. A verdadeira adoração;
3. Os efeitos da verdadeira adoração.

I. Definição.

i. Adorar significa render-se, servir, reverenciar.

II. Impedimentos a verdadeira oração (vs. 20-22)

i. Quando os lugares e não Deus se torna o objeto da nossa adoração (v.20/a);
ii. Quando o exterior excede o interior (Is 29.13, Mt 15.8-9);
iii. Quando somos ingratos e desinteressados em honrar a Deus (Lc 17.11-17);
iv. Quando nos conformamos com os moldes deste mundo (Rm 12.2);
v. Quando não confessamos nossos pecados (is 1.15, 52.2, 6.50);
vi. Quando é falsa e ignorante (v.22/a, At 17.22,23);
vii. Quando as boas intenções ferem os princípios de Deus (IISm 6.1-8, Nm 1.50-53);
viii. Quando o homem torna-se o centro das atenções ( At 12.21-23, Is 42. 8).

III. A verdadeira adoração (Vs 23-24)

i. É “em espírito” é adorar com o interior da alma, é adorar com a razão – quando o culto é oferecido de mente coração, culto inteligente; (Rm 12.1)
ii. É “em verdade” é adorar com sinceridade, adorar de acordo com a Palavra de Deus que revela sua verdade (Sl 51.6,17);
iii. É “de coração, alma, mente entendimento e forças (Mc 12.30)
a. Coração – é a sede da roda da existência humana, a fonte de todos os seus pensamentos, palavras e ações (Pv 4.23);
b. Alma – o reservatório de atividades emocionais do ser humano;
c. Mente – não é somente o centro da vida intelectual, mas a capacidade de pensar e refletir religiosamente;
d. Forças – implica em corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e ação.

IV. Os efeitos da adoração (Vs 28-30)

i. Evangelização (Vs 28-30, At2.47)
ii. Segurança (Sl 91)
iii. Comunhão (At 2.42-47, 4.32)
iv. Santificação (VS 17-19, 28, 29, Is 6.5-7), quando confessamos nossos pecados e o deixamos, Cristo torna-se doce justamente na medida em que nosso pecado se torna amargo para nós;
v. Visão transformada (Hc 3.16-19)
vi. Preocupação com Glória de Deus (1Co 10.31).

Conclusão

É nossa oração que esta exposição venha trazer luz a este tema tão fundamental para igreja onde os cultos se tornaram um self service (onde o templo se tornou não um lugar de adoração, reverencia, gratidão e exposição fiel das Escrituras, mas um lugar onde as pessoas escolhem a “comida” a seu modo, visando somente à satisfação do seu ventre (Fl 3.19) e não no propósito estabelecido por Deus que é glorificá-LO e se deleitar Nele para sempre.

Que esta mensagem venha transformar a nossa visão, e que a cada dia sejamos verdadeiros adoradores.