Faço parte da sociedade calvinista

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Razões para não nos relacionarmos co o mundo


RAZÕES PARA NÃO NOS RELACIONARMOS COM O MUNDO
TEXTO: Jo 2.15-17

INTRODUÇÃO

Nestes versículos o Apóstolo nos ensina algumas razões para nós cristãos do século vinte um. João não esta dizendo neste texto que o cristão não pode fazer parte de uma sociedade, comunidade ou se relacionar com o seu próximo. O que ele condena é o cristão se identificar com o sistema que domina os corações que estão em constante rebelião contra Deus e sua Palavra. Em outras palavras é o cristão se afeiçoar com este sistema a ponto de passar a concordar e se submeter aos arautos da rebelião que rejeitam tudo aquilo que está relacionado com Deus e sua Palavra.

I. QUANDO AMAMOS O MUNDO DEMOSTRAMOS QUE NÃO AMAMOS A DEUS (V.15)

1. “Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai”. João nos ensina neste texto que quando o cristão se envolve no relacionamento com o mundo e se submete as suas normas, ou seja, passa a adotar o seu modo como correto, esse cristão de fato não goza de um profundo relacionamento com Deus. Quando João se refere a mundo, João esta se opondo não as pessoas em si, mas suas ações que são controladas pelo sistema que esta em uma declarada oposição a Deus e a causa de Cristo.

II. AS OBRAS DO MUNDO ESTÃO EM DESACORDO COM A PALAVRA DE DEUS (V.16).

1. “Porque tudo que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da riqueza - não vem do Pai, mas do mundo.” Neste texto nós encontramos três ações que são claramente contrarias a Palavra de Deus.

a) “a concupiscência da carne” se refere aos desejos desenfreados e depravados que estão presentes em nossa natureza humana que cultivados nos leva a viver uma vida oposta à liberdade para qual Cristo nos salvou (Rm6. 1- 11; Gl5. 13 – 17;1 Jo2. 3 – 6) e nos chamou para revelarmos o seu caráter de por meio delas (Jo13.35; Ef 1.4, Ef 2.10; 1Jo2.6).

b) “a concupiscência dos olhos” destaca tudo aquilo que nos atrai por meio da visão, gerando uma cobiça desenfreada para obtermos aquilo que parece ser bom aos nossos olhos em detrimento da Palavra de Deus.

c) “orgulho da riqueza” revela uma pessoa de presunção ímpia e vazia, que confia no próprio poder e recursos da vida.

III. ESSE SISTEMA É TRANSITÓRIO (V.17)

1. “Ora o mundo passa com suas concupiscências; mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” Esse sistema embora se apresente com aparência de que viver uma vida desassociada de Cristo e de sua Palavra pode proporcionar ao homem à verdadeira “alegria”, João afirma que este sistema é temporário, passageiro como também suas obras, e que um dia chegará o seu fim.

CONCLUSÃO

Para o salvo a sua verdadeira alegria e satisfação estar em obedecer a Deus e a sua Palavra, pois os seus mandamentos não são fardos pesados, a verdadeira característica daquele que nasceu de novo é a alegria da salvação no seu coração como resultado da ação do Espírito Santo que impele o crente obedecer a Deus não por obrigação, mas por gratidão. Outra coisa bem interessante é que esta alegria e satisfação são permanentes “mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente”.

BIBLIOGRAFIA
1. A Bíblia de Jerusalém.